Um bom gestor é aquele que investe em trabalhar sua habilidade de inspirar outras pessoas através do exemplo e da comunicação.
Ser um bom gestor constitui uma arte de convivência!
É muito comum o papel de gestão em ambientes de trabalho ser exercido com irresponsabilidade, falta de preparo, autoritarismo, desrespeito, desarmonia de ego, base de competição e ambição desregulada. Isso faz da pessoa um “chefe” desgostoso e não um líder inspiracional.
Um bom gestor é aquele que investe em trabalhar sua habilidade de inspirar outras pessoas através do exemplo e da comunicação. As atitudes e valores são pontos centrais de uma boa gestão, pois servirão de base para o funcionamento da equipe como um todo, onde os integrantes saberão sempre quais são os elementos que sustentam o trabalho e os terão como motivadores para alcançarem juntos um objetivo em comum.
A gestão ágil veio para revolucionar os termos tradicionais de liderança, seguindo essa linha de raciocínio exposta anteriormente. Este método não significa implementar uma gestão mais rápida por natureza, mas sim ter uma maior flexibilidade e adaptabilidade às mudanças que ocorrem no dia a dia. Assim como, ter um interesse genuíno nos outros, o que refletirá em uma liderança mais compassiva e empática, fato que (pasmem!) traz mais produtividade e melhora o rendimento de uma equipe.
Este era o ponto que queria chegar, pois além de trabalhar aptidões do próprio gestor, a partir da gestão ágil as empresas e os escritórios passaram a definir o mínimo produto viável para a construção dos seus produtos. Isso faz com que o funcionamento como um todo da equipe melhore, a partir da visão panorâmica do que deve ser feito em determinado período de tempo.
No modelo de gestão tradicional, o trabalho é orientado através da definição prévia de todos os requisitos que irão compor o seu escopo. Isto é, apenas com o detalhamento antecipado de tudo que será necessário para realizar determinado projeto é que será definido o tempo e o custo daquele produto ou serviço.
Nesse modelo o escopo é fixo e, por isso, não admite mudanças ou novos requisitos que não haviam sido previamente definidos. Os únicos elementos variáveis em uma gestão tradicional são o custo e o tempo. Dessa forma, tanto o orçamento quanto a duração definida para a execução do projeto podem variar até que o escopo seja completamente atingido.
Ao contrário da gestão tradicional, na gestão ágil não há uma predefinição do que será feito no trabalho. Ao invés de se definir um escopo, faz-se a priorização dos itens de maior valor, fixando um tempo e o orçamento necessário para aquele projeto.
Dessa forma, o escopo é variável, enquanto que o custo e o tempo são fixos.
Aplica-se a gestão tradicional quando há uma estabilidade de requisitos, ou seja, quando sabemos, antes do projeto, tudo o que temos que fazer para concluí-lo. Ex: obras de engenharia e construção civil.
Nesse caso, é mais recomendado optar por um modelo de gestão tradicional, cujo foco estará na eficiência do gasto do tempo e do custo necessário para o atingimento daquele escopo.
Ao contrário do que acontece num cenário onde se utiliza de uma gestão mais tradicional, na gestão ágil há uma incerteza muito grande quanto aos requisitos do trabalho. Por isso, dentro desse modelo de gestão se fala em empirismo e processo de aprendizagem, pois são os dois elementos que ditam cada interação feita para incrementar o produto ou serviço, ou, nesse caso, o projeto a ser desenvolvido.
Sendo assim, a gestão ágil permite com que a cada trabalho realizado seja possível descobrir novas coisas e utilizar desse conhecimento para adaptar o planejamento realizado e priorizar novos itens presentes no “backlog”, otimizando as entregas de valor.
A gestão ágil de projetos é um conjunto de abordagens para o desenvolvimento de projetos em ambientes complexos, em que se valoriza os indivíduos e o potencial criativo deles para entregar valor de forma contínua, durante todo o desenvolvimento do trabalho.
Tal tipo de gestão trata-se, portanto, de um novo mindset, que se utiliza de uma estrutura de pensamentos para gerar mais valor final ao usuário do produto ou serviço.